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Cleber & Cauan, um novo clipe e os “limites” do sertanejo

Cleber & Cauan, um novo clipe e os “limites” do sertanejo

A dupla Cleber & Cauan liberou na quarta o clipe da nova música de trabalho, intitulada “Bumbolete”. A dupla, conhecida pela música “Mel nesse trem”, é uma aposta do empresário Marcos Carlesse e do apresentador Odair Terra, além de outros parceiros. O clipe chama a atenção pela criatividade, com o uso de efeitos especiais e o cenário diferente e, acima de tudo, pela sensualidade da personagem principal, rsrs. Assistam abaixo:

O que esse clipe traz à tona, também, é o atual caminho para onde aparentemente está indo a música sertaneja, o que provavelmente vai ser o tema da quase totalidade das reclamações nos comentários logo após o texto. Não farei críticas, afinal sempre fui um grande apoiador da criatividade e das novidades. Estou apenas fazendo algumas observações a respeito.

Os recentes lançamentos do cantor Thiago Brava, como a música “Pisca-pisca”, junto com boa parte dos arrochas da nova safra de músicas lançadas nos últimos tempos e, por fim, esta canção da dupla Cleber & Cauan, consolidam a música sertaneja como substituta dos ritmos de verão e de balada, principalmente o axé e, em alguns momentos, até o eletrônico, fora a grande “parceria” com o funk dos últimos tempos. Até a sensualidade da figura feminina, que costumava ser um dos principais elementos visuais dos ritmos de verão e balada, tem sido explorada de forma intensa nos clipes sertanejos recentes. A única coisa que faltava para chegar a isso era a substituição dos instrumentos das harmonias. E na canção acima, por exemplo, o único instrumento identificável é o cavaco, que, em teoria, não é sertanejo. Sanfona e até violão sumiram, rs.

A influência de outros ritmos na música sertaneja é absolutamente louvável. Esse é, na verdade, o principal motivo para a hegemonia da música sertaneja perante os outros estilos: a possibilidade de agregar diversos elementos dos mais diversos ritmos musicais. Eu costumava acreditar, entretanto, que o máximo de modificação que a música sertaneja suportaria seria nos temas das letras. Esse seria, a meu ver, o limite. A harmonia continuaria intocável, com a sanfona e os violões e tudo mais. Tanto que o arrocha foi “importado” do nordeste e enriquecido com a sanfona. Isso jamais mudaria. Aparentemente, entretanto, o limite ainda não foi definido. Parece estar um pouco mais distante.

A quantidade de lançamentos recentes nessa pegada dá a entender que muitas músicas nessa praia continuarão sendo lançadas nos próximos tempos. A aceitação do público vai determinar se isso vai se tornar uma nova regra dentro do segmento ou se terá sido uma aposta em vão dos novos artistas. Ainda é cedo pra dizer, já que esse tem sido um fenômeno recente e ainda não deu tempo de perceber as reações do público. Aguardemos cenas dos próximos capítulos.