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Crise? Que crise? – Parte 3: Canibais e Zumbis

Crise? Que crise? – Parte 3: Canibais e Zumbis

Demorei pra chegar nesse ponto, um tanto pela preguiça de escrever, que ultimamente anda grande. Mas cá estamos para dar continuidade à nossa tese sobre a tão falada “crise” na música sertaneja que muitos acreditam ser criativa, enquanto, a meu ver, conforme eu tenho tentado demonstrar, ela tem acontecido sim, mas em outra frente.

Na tão falada entrevista do Jorge, que teve uma repercussão altamente distorcida, o ponto principal era justamente essa crise real, a que de fato acontece: a crise de relacionamento entre os profissionais do segmento sertanejo. Mas como essa crise diz respeito a TODOS os profissionais do meio, trataram logo de tapar o sol com a peneira e distorcer o real significado das amargas palavras do Jorge, fazendo com que a tal crise parecesse ser meramente uma crise de criatividade e não de relacionamento.

Ora, música ruim a gente simplesmente não ouve e se o artista não quiser não grava, se for esse o problema. Uma “crise” que é mais fácil de resolver do que se pensa. Por isso é incompreensível a tempestade no copo d’água que fazem em cima das canções sertanejas recentes. Agora como lidar com empresários inescrupulosos, artistas invejosos e tantos outros profissionais cuja conduta muitas vezes não leva em conta valores morais ou éticos? Isso sim é um problema mais complicado de resolver. E esse era o principal problema apontado pelo Jorge. Mas só enxergaram o problema das músicas, já que, neste outro, o rabo de todo mundo entra na reta, afinal hoje virou praxe: todos tentam superar todos, não importam os métodos. Ninguém nunca está feliz com o sucesso alheio.

Curiosamente, traçando novamente um paralelo, bobinho mas bastante coerente, a novela “Cheias de Charme” tem mostrado algo parecido nas últimas semanas. Uma cantora de sucesso, movida pelo desespero de ver novos artistas conquistando um espaço que ela julgava pertencer só a ela, tem armado as mais diversas situações com o intuito de prejudicar tais artistas e permanecer no posto que ela julga ser exclusivamente dela. Essa é apenas mais uma das diversas semelhanças das situações da novela com as situações que ocorrem todos os dias no mercado sertanejo. E essa, em específico, condiz exatamente com essa crise de relacionamento entre os profissionais do mercado sertanejo.

Numa das frases mais coerentes do Jorge, ele diz que o Brasil tem mais de 6000 cidades, o que significa que há um gigantesco espaço para todos os artistas trabalharem à vontade, sem precisarem se preocupar com o que o seu concorrente está fazendo, onde ele está tocando, quanto ele está ganhando. Nenhum artista brasileiro ou escritório consegue cobrir todo esse território sozinho. Acontece que a preocupação maior da maioria é justamente tomar o espaço conquistado pelo outro. Se fulano ou beltrano vão bem no interior de São Paulo, por exemplo, ao invés de procurarem ir bem em alguma outra região a maioria pensa justamente em superar o fulano e o beltrano na região onde eles estão consolidados.

Não, ninguém está realmente nem aí se fulano está gravando Camaro Amarelo, Tchu Tcha Tcha, e outras canções que, segundo algumas pessoas, representam o apocalipse da música sertaneja, o fim de tudo aquilo que conhecemos. Estão muito mais preocupados com o sucesso que os intérpretes destas canções estão fazendo. Se eles estivessem indo bem com algum outro tipo de canção, a reclamação continuaria, mas com relação a algum outro ponto, como interpretação, voz, ou alguma coisa do tipo.

Ora, quando o movimento universitário surgiu, a reclamação era idêntica. Ou eu estou meio louco e não vivia nesse planeta? Se eu bem me lembro, todo e qualquer cantor tido como universitário era criticado apenas por ser universitário. Hoje em dia, só mudou o foco da reclamação. Todo e qualquer artista que grava uma canção mais simplória, com coreografia, onomatopéias ou que fale de carro, é criticado, assim como os pioneiros do gênero universitário na sua época, ou os romântico-bregas do início dos anos 90 ou os revolucionários nos anos 80, como Chitãozinho & Xororó, que foram altamente criticadoa quando gravaram a música “Amantes”, que segundo a crítica nada tinha a ver com a música sertaneja. “Isso não é sertanejo”!!! Essa frase lembra alguma coisa??? E a reclamação sempre terminava com a mesma frase: “é o fim da música sertaneja”. O engraçado é que ela nunca acabou.

Não resta dúvidas que a crise na música sertaneja passa longe da criatividade e “baixo nível” das canções de sucesso recente. É muito mais a preocupação e desprezo pelo sucesso alheio. A crise existe, claro, mas somente no relacionamento entre os profissionais do segmento sertanejo. Por isso esse ambiente carregado no segmento sertanejo. São canibais, um querendo comer o outro, acabar com o outro, dizimar o outro. Essa crise pode acabar com a música sertaneja? Acho muito pouco provável. A concorrência é saudável em qualquer esfera de trabalho. E, assim como na novela “Cheias de Charme”, é preciso primeiro esquecer que o concorrente existe e focar no próprio trabalho para que as coisas continuem funcionando.

O problema é que enquanto o dinheiro come solto e a maioria dos artistas está mais preocupada em superar o concorrente essa dita crise continuará intensa. Acabar, ela não vai. Pode diminuir, talvez. Mas só se os profissionais do mercado sertanejo se preocuparem com os próprios umbigos e rabos, e não com os dos outros. De canibal pra zumbi é praticamente um passo, pelo menos segundo os filmes e séries de TV. E antes ser um sobrevivente do que um peso morto, descerebrado, vagando em busca da próxima vítima, da próxima pessoa de quem possa sugar o último sopro de vida, como boa parte dos profissionais do mercado sertanejo estão à beira de se tornar.

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