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Diário de um Cantor Sertanejo – Era pra ter sido, acabou não fondo

Hoje uma historinha de como perdemos a chance de conseguir um empresário, no caso umA empresáriA.

Soubemos através de uma amigo que uma empresária daqui da cidade estava a fim de investir em duplas sertanejas. Fomos alertados desde o primeiro momento que a empresária em questão não tinha qualquer experiência na área artística. Ela queria apenas ajudar duplas e artistas em início de carreira. E também não aceitava ajuda de ninguém. Era do tipo loucona, entendem?

Bom, rica a mulher era, pelo menos. Se ela realmente estivesse disposta a desenvolver um trabalho sério, era exatamente o que procurávamos. Fomos atrás dela mostrar nosso trabalho e ver se dava pra ela nos ajudar em alguma coisa. De cara, ela já gostou. Só pelo fato de no nosso disco ter apenas músicas inéditas ela já ficou bastante interessada.

A partir desse momento, ela começou a mostrar quais eram os planos dela. O fato é que, antes da gente, outras duas duplas já tinham entrado em contato com ela e conseguido que ela financiasse um evento para que ambas as duplas se apresentassem. Mesmo dizendo pra gente que queria nos empresariar sim, que a gente podia contar com ela e tals,que era a gente que ela ia acolher, ela continuou investindo no referido evento.

O show seria realizado dali a um mês. Passamos a acompanhar de perto toda a organização do referido. Sem podermos nos manifestar, fomos notando que muitas coisas ali estavam erradas. Não por parte dela, mas por parte das outras duplas. Afinal o que se esperava de uma empresária foi feito. Ela bancou, do próprio bolso, outdoors, estruturas de palco, divulgação em rádio, aluguel do salão e tudo o mais que se faz necessário. O fato é que a gente via que os gastos estavam sendo exagerados, que muita coisa ali nem precisava ser feita e, acima de tudo, que as duplas envolvidas não estavam com o devido empenho. Mesmo assim, continuávamos juntos, firmes e fortes, porque ela havia garantido que seria nossa empresária.

Chega o dia do evento. Previsões se confirmam. Numa casa com capacidade para 1500 pessoas, nem 10% da capacidade foi preenchida. E os culpados foram os próprios artistas que ela estava ajudando na ocasião. Crentes que o nome das duplas era o suficiente para atrair o público, eles não se preocuparam sequer em vender ingressos, em fazer o “corre”, como a gente costuma dizer por aqui.

Como se não bastasse, quando passaram o orçamento do show para a coitada, disseram que a banda cobraria o total de R$ 5000,00 pra acompanhar as duplas. Acontece que os músicos que tocaram não receberam mais de 100 reais cada, ou seja, os artistas superfaturaram o valor e embolsaram o troco, limpando o bolso dela.

Isso aconteceu pelo simples fato de ela não ter procurado qualquer ajuda de pessoas mais experientes no ramo e por não ter aceitado sugestões de ninguém. Mas o que isso tem a ver conosco? Bom, depois de descobrir a falcatrua cometida pelos artistas que ela prontamente ajudou, ela se decepcionou com o ramo e não quis mais investir em ninguém, alegando que todas as duplas eram assim. De prejuízo final, além dos quase 20 mil reais investidos por ela em vão, nós ficamos a ver navios mais uma vez, pra variar.