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REVIEW – Luan Santana – O nosso tempo é hoje

Engraçado como o mundo dá voltas, né? A galera do circuito sertanejo reclama muito da quantidade de comentários negativos que sempre são postados aqui no blog. E toda vez eu uso o mesmo exemplo para tentar amenizar a preocupação deles. Houve um tempo em que o Luan Santana era tido como a principal promessa da música sertaneja, e toda vez que eu falava sobre ele aqui o blog recebia uma avalanche de críticas e comentários pejorativos. O tempo passou e cá estamos, assistindo a um Luan Santana cada vez mais maduro, cada vez mais consciente da sua arte (só de eu ter usado essa palavra, já prevejo mais uma dezena de xingamentos) e cada vez mais consolidado como um artista fantástico. “O nosso tempo é hoje”, seu mais novo DVD, só comprova isso.

O processo de amadurecimento profissional do Luan Santana já vem acontecendo de uns anos pra cá. Ele aos poucos foi assumindo as rédeas da própria carreira em diversos aspectos. E 2013 foi o ano em que ele pôde, de fato, confirmar isso. Desde que deixou de ter a carreira administrada pelo Anderson Ricardo, passou a gerenciar a si mesmo através do próprio escritório, a LS Music. Na parte musical, consolidou com esse DVD a definitiva independência da influência artística do Sorocaba, processo que já vinha sendo observado desde o DVD gravado no Rio.

Seu novo DVD é resultado de uma série de decisões acertadas. Desde a produção musical até a visual, passando por um repertório bem menos teen do que o habitual. E mesmo que muitos talvez estejam salientando de forma exagerada a influência eletrônica presente neste disco, como se o disco todo fosse feito só disso, o fato é que este é o trabalho mais sertanejo do Luan Santana até o momento.

Apesar da inclusão da pegada eletrônica no disco, bem evidente na música título “O nosso tempo é hoje” e na de abertura “Um brinde ao nosso amor”, mas um pouco menos em músicas como “Parede Branca” e bem sutil no restante do DVD, é perceptível a opção por um som mais sertanejo quando vislumbramos o disco de uma forma geral. É claro que as prováveis canções de trabalho, como a atual “Tudo o que você quiser”, pendem muito mais para o pop internacional do que para o sertanejo propriamente dito, mas de uma forma geral o disco traz muita coisa própria do segmento sertanejo que até então quase não era vista no trabalho do Luan.

O repertório traz, por exemplo, muito mais vaneiras que o Luan costumava gravar nos outros discos: “Cabou, cabou”, “Cê topa”, “Sogrão Caprichou”, “Isso que é amor” e “Multiplica”. Provavelmente refletindo uma deficiência que talvez o próprio mercado já apontava em seu trabalho. Sem dúvida é muito mais fácil trabalhar um repertório com vaneiras em shows para públicos nem sempre predominantemente formados por adolescentes e jovens. Fora as vaneiras, o disco ainda traz três faixas em sequência, sendo uma em pot-pourri, com músicas de fato sertanejas, rurais praticamente. Em outros discos do Luan, quando músicas assim eram incluídas, ocupavam apenas uma faixa do disco.

Mas antes que algumas pessoas me acusem de não aceitar tão bem a influência eletrônica presente neste disco, é bom que eu explique melhor algumas coisas que eu disse mais acima. É que muita gente ficou meio com o pé atrás achando o novo DVD do Luan Santana deveras eletrônico, que isso seria uma aposta arriscada, que isso, que aquilo. Como eu disse, o disco tem, sim, muito de eletrônico. Mas a parte musical é apenas uma parcela disso.

Na verdade, o disco inteiro foi concebido para trazer a atmosfera dos grandes festivais de música eletrônica e de festas rave. A começar pelo cenário, com diversas ilhas espalhadas, uma decoração diferenciada, um mega palco, acrobatas, fogos de artifício e muita, mas muita cor mesmo. Então, creio que a influência eletrônica está muito mais na visão geral do disco do que na musicalidade propriamente dita.

Falando em cenário, incrível como a Joana Mazzuchelli se dá bem em projetos grandiosos. É quase uma regra: se for gravar um mega DVD como esse, ela é a diretora a ser chamada para o trabalho. Não que os outros não sejam tão competentes quanto ela para fazer algo assim, mas é que ela consegue de fato imprimir a atmosfera de grandiosidade que um projeto desse tipo pede. Tudo parece que ganha uma proporção maior. Simplesmente genial a estrutura de LED em formato de labaredas de fogo, cuja ideia, aliás, foi incluída até na nova logomarca do Luan Santana.

Sobre a produção musical, como eu já disse num texto do blog sobre o Luan postado há alguns meses, sua parceria com o Dudu Borges não poderia produzir outro resultado. Os dois já tinham, mesmo nunca tendo trabalhado juntos antes, uma evidente sintonia musical. Era, sem dúvida, o produtor ideal para este momento da carreira do Luan, onde se fazia necessário consolidar o amadurecimento musical que já vinha se desenhando de alguns trabalhos pra cá.

Sobre o repertório, se nos primeiros trabalhos era notável a influência do Sorocaba e no último disco a presença do Thiago Servo, talvez, é que foi a mais maciça, desta vez a opção foi por uma linha de composição que, mesmo jovem, não ficasse presa ao teen. Entre os compositores que se destacaram neste disco, temos o Matheus Aleixo (da dupla Matheus & Kauan), que assina cinco músicas do disco, entre elas a mais bacana e que mais tem agradado (“Tudo o que você quiser”), além de seu habitual parceiro de composições Felipe Oliver. O Caco Nogueira e o Douglas Cezar se destacam nas agitadas. E, claro, o Bruno Caliman, que emplacou aquela que eu considero a melhor música da carreira do Luan (“Te esperando”) e mais outras 3 neste DVD, duas em parceria com a Márcia Araújo. Ressaltando, óbvio, que o Luan Santana assina boa parte do repertório em parceria com a maioria destes compositores.

E as fãs… Não dá pra fazer esse review sem repetir pela enésima vez o quanto a relação das fãs do Luan Santana com ele é fora do normal. A plateia do DVD foi formada quase que apenas por membros de fã-clubes. Elas cantaram TODAS as canções, até as inéditas. Só deu faixinha na cabeça, cartaz e choradeira no vídeo. Não há artista no Brasil que saiba fazer um trabalho junto às fãs melhor do que o Luan Santana. Este DVD é mais uma prova disso. O cara tem todas elas nas mãos. Uma plateia fria provavelmente não conseguiria imprimir o ritmo frenético que as fãs do Luan imprimiram ao disco.

Maturidade, talento, humildade na relação com o público-alvo (as fãs)… Coisas que são jogadas na nossa fuça quando assistimos a esse DVD e que fazem com que o Luan Santana permaneça sempre em alta como artista. Ele é foda. Não tem como achar outra coisa. No fim das contas, o DVD nem participação especial teve, e você nem sente falta disso. É um artista que se basta e que merece uma carreira de décadas pela frente. Só fica uma dúvida: será que aqueles caras que lá em meados de 2009 e 2010 disseram que ele não duraria já mudaram de opinião a seu respeito?

Nota: 10

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