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Se não pode vencê-los, junte-se a eles…

Se não pode vencê-los, junte-se a eles…

Essa frase parece até final de desenho animado ou de história em quadrinhos da turma da Mônica, mas é a mais pura realidade quando analisamos a atual postura dos veteranos dentro do segmento sertanejo. Se há uns dois anos atrás o que víamos ainda era uma birra incessante por parte de alguns profissionais mais consagrados, hoje a ordem do dia é abraçar os novatos e, se possível, conduzí-los pelo melhor caminho possível dentro do tortuoso mercado sertanejo. Ou pelo menos demonstrar sempre o máximo de apoio. Ou ainda extrair deles todos os benefícios possíveis, no bom sentido.

Pioneiro nessa atitude de apoiar os novatos, Leonardo começou demonstrando interesse e respeito com o trabalho dos novatos quando participou do disco “Coração Apaixonou”, da dupla João Bosco & Vinícius. Mais ou menos na mesma época, a Paula Fernandes havia assinado com a Talismã. Se bem que o estilo musical da qual ela era adepta meio que a exclui dessa minha análise. Só citei pelo fato de ela também ser praticamente uma novata no ramo.

Mais recentemente, entretanto, foi que o Leonardo intensificou esse seu lado de apoiador dos novos talentos. Seu escritório, embora tenha perdido a parceria com a Paula Fernandes, fechou uma parceria com a “Efeitos”, que tem no casting Cristiano Araújo e a dupla Zé Ricardo & Thiago. Fora isso, o Leonardo está virando figurinha tarimbada em várias gravações de DVDs de artistas da nova geração, como a dupla Israel & Rodolffo e o cantor Eduardo Melo, participando de duas músicas em cada projeto.

Essa postura de apoiador assumida por ele coincide com suas recentes declarações de que pretendia diminuir o ritmo de shows depois dos 50 anos. Na frase mais marcante dita por ele nesse período recente, ele disse algo mais ou menos assim: “Já que num dá pra competir com essa galera, pelo menos vamos ganhar um dinheiro com eles”.

Chitãozinho & Xororó começaram a mostrar que aceitavam a nova realidade da música sertaneja quando decidiram incluir na trilogia de DVDs comemorativos aos 40 anos de carreira da dupla um disco só com artistas da nova geração, produzido também por um profissional da nova geração, o Ivan Miyazato. E agora consolidaram esse aparente respeito à nova geração colocando a dupla Fernando & Sorocaba como responsável pelo próximo disco da dupla, com o Fernando na produção e o Sorocaba na seleção de repertório e composição de algumas músicas.

O Daniel, apesar de ser notoriamente mais discreto, aceitou este ano a função de jurado num concurso de calouros que ajudaria a revelar novos talentos e assumiu desde o começo uma postura que indicava um apoio maior a artistas adeptos do novo sertanejo, como os cantores Danilo Dyba e Pedro Eduardo. Depois do fim da primeira temporada do programa, disse que pretende continuar apoiando o Danilo Dyba e que acredita muito no potencial dele.

Bruno & Marrone, talvez por saberem que são precursores de toda essa nova geração que aí está, convidaram Michel Teló e Jorge & Mateus para uma participação no mais recente DVD. Fora isso, aceitaram participar de recentes discos de vários nomes da nova geração, como João Bosco & Vinícius, Humberto & Ronaldo, e outros.

Mas o caso mais surpreendente de veteranos apoiando novatos é provavelmente o da dupla Zezé di Camargo & Luciano. Surpreendente porque até uns dois anos atrás todas as declarações da dupla davam a entender que eles abominavam todo e qualquer artista da geração universitária. Eles ainda faziam questão de ressaltar que os únicos artistas “novos” de quem eles gostavam era a dupla Victor & Leo.

De repente, como num passe de mágica, a postura parece ter mudado. Primeiro, participaram do DVD do cantor Luan Santana, gravado no Rio de Janeiro. Este ano, participaram do DVD da dupla Maria Cecília & Rodolfo. E de uns tempos pra cá, resolveram botar o Gusttavo Lima debaixo do braço e adotá-lo, rs. Parece exagero, mas é isso que está acontecendo. Zezé di Camargo & Luciano resolveram se tornar os novos “padrinhos” do cantor Gusttavo Lima. A parceria prevê a ajuda do Zezé na escolha do repertório e na produção do próximo disco. Fora que o Gusttavo Lima sempre dá uma palhinha nos shows da dupla, quando pode, como aconteceu em Americana e no Credicard Hall.

O que parecia ser impossível está de fato acontecendo. Os veteranos estão entendendo que as coisas mudaram, mesmo que a maioria dos fãs do período mais conservador custem a aceitar isso. Numa outra declaração de bastante impacto, o Leonardo disse o seguinte: “A vez hoje é deles. Todo artista tem seu tempo, eu tive o meu, e a gente tem que aceitar que as coisas são dinâmicas. Claro que tem gente ruim demais, que não canta nada, mas a gente tem que se importar com quem tem talento. Essa nova geração é forte demais, dou todo meu apoio”. A geração “universitária” já domina o mercado há pelo menos 6 ou 7 anos. Ainda lembro que muita gente dizia lá atrás que “ia passar logo”. Pelo jeito até os veteranos viram que não vai mais passar coisa nenhuma e que a única alternativa é aceitar as mudanças.