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TEXTO DO LEITOR: A culpa é do público. Graças ao artista.

TEXTO DO LEITOR: A culpa é do público. Graças ao artista.

Estamos de volta com mais um texto enviado por um de nossos ilustres leitores. Hoje, mais um do Thiago Elias, que é um colaborador habitual, hehehe, além de compositor dos bons e dono de uma agência de web. O tema de hoje é bem polêmico. Leiam abaixo e comentem à vontade.

A discussão parece não ter fim. Já vem se arrastando desde que o segmento se “modernizou” e tomou caminhos antes inimagináveis na esfera sertaneja.  Surgiram as modinhas dos acústicos, a influência do “Pop”, com uma instrumentação mais voltada ao público jovem, baladas menos “melosas” (mesmo quando a música é romântica), o arrastão do “funknejo” e agora a grande onda do Arrocha.

E tudo tem seu início, meio e fim. Uma rotina cíclica que não falha e que nos deixa a certeza de que o que é novo e absolutamente interessante no primeiro, segundo, terceiro mês, será absurdamente explorado, adaptado, repetido… até que se torne comum. E depois disso, algo novo deverá surgir, continuando a rotina, o ciclo, a vida.

Isso sempre foi assim. E sobre isso é que não adianta discutir. O que incomoda a mim e a alguns outros companheiros que vivem dessa arte é a forma como a modernização está sendo feita de um tempo pra cá. Desde a fase do “acústico”, os ciclos estão transformando a música em algo cada vez mais pobre se analisarmos as letras, melodias, harmonias, produções, etc. Existe uma obrigação: a música tem que ser fácil, curta, simples, e falar de algo engraçado ou curioso. Perdeu-se a essência. Perdeu-se o conteúdo. E aumentaram, imensuravelmente, os lucros daqueles que hoje conduzem os artistas sertanejos e naturalmente os rumos da nova música.

Se eu seguir a linha desse raciocínio (diminuindo a qualidade, aumentando o lucro), o fim parece bem próximo. Isso porque, o que comanda tudo e todos é o dinheiro. É o resultado financeiro que produto gera.  Se uma dupla nova tem um investidor, um empresário que coloque dinheiro no “negócio”, não importa o que essa dupla gosta de tocar, de fazer, o tipo de música que gosta de ouvir e o que sempre tocou.  Vai fazer o que o mercado exige. Só assim vai render. E só assim continuará sendo interessante aos investidores, empresários, etc.

E se considerarmos que esse lucro todo hoje está ligado, quase que integralmente, às lotações de shows, a conclusão parece óbvia; a culpa disso tudo não é minha, como compositor, não é do artista, não é do produtor, nem do empresário; a culpa é do público.  O público que vai ao show quer ouvir isso.  Quer algo dançante, divertido, simples, fácil.  Não precisa nem ter conteúdo.  Mas se eles gostam disso, é porque o artista fez isso, em algum momento.  E aqueles que gostam de boa música, que compram o disco para guardar, que se deitam na rede para ouvir algo em que possam pensar junto, acompanhando cada compasso do que ouvem? Esses que se danem. Venda de CD não dá lucro.

Essa é a realidade da música sertaneja de hoje. E se você vive dela, não adianta “espernear”. Ou entra na estrada, que só tem uma direção, ou sai dela e do resultado que ela pode te proporcionar. É óbvio que novidades agradam. É óbvio que existem exceções a essa regra. Porém se você é novo e tem um investidor, é muito pouco provável que ele vá apostar nessa exceção.

Se contra fatos não há argumento, que entremos na roda. Porém, algo tem que ser feito para que, de alguma forma, consigamos evitar o “fim dos tempos da música sertaneja”. Precisamos interromper essa queda livre de qualidade.  Será que não é possível fazer algo que seja “comercial”, que continue lotando shows, que continue agradando ao público, sem ser tão pobre? Tem que sempre falar do mesmo assunto, usando o mesmo ritmo? Em bate-papo com o grande compositor Flavinho Tinto, é que surgiu a ideia desse texto. Será que não podemos usar o ritmo contagiante do arrocha em uma música que não fale de carro, ou balada, mulheres que não valem nada, festa em piscina, iate, rancho, posto de gasolina, ou falta de dinheiro? Acho que é possível sim.  E isso não depende do público. E sim de quem constrói uma música; compositores, artistas, produtores, enfim.

Façamos um exercício: não ficaria legal, por exemplo, a obra prima da Fátima Leão “F㔝, em um “arrocha, arrocha, assim, assim”? A “Por um minuto”, gravada pelo “Bruno e Marrone” em uma vaneira, por exemplo? São apenas alguns exemplos soltos de músicas de qualidade adaptadas ao novo cenário, às novas “exigências” do público. Funciona também. E seria dançada também. E o público iria gostar também.  E certamente, seria de uma qualidade absurdamente superior ao que vem sendo despejado no mercado.  E se é possível imaginarmos essas adaptações, é possível se fazer algo novo também seguindo essa linha.

Nada contra nenhum compositor, produtor, etc. Estão no mercado e o mercado é cruel. Eu também estou, também faço tudo isso aí.  Mas precisamos fazer algo para mudar.  Acredito que todo mundo que está fazendo esse tipo de música, tenha qualidade para continuar fazendo música boa, com um pouco mais de conteúdo.

Talvez esteja aí o primeiro passo do novo ciclo. A fórmula da nova fase.  Fazer com que a música continue sendo comercial, porém qualificando-a gradativamente até alcançarmos um novo nível. Assim vamos resgatar um pouco da essência que foi perdida. Vamos voltar a ouvir a música, e não apenas o barulho.

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