https://luckbet.tw/https://hotbet.tw/https://bigbet.tw/https://luckbet.tv/https://hotbet.tv/https://bigbet.tv/https://luckbet.store/https://hotbet.store/https://goodbet.store/https://bigbet.store/https://luckbet.shop/https://goodbet.shop/https://luckbet.rest/https://hotbet.rest/https://goodbet.rest/https://bigbet.rest/https://luckbet.org/https://luckbet.ltd/https://hotbet.ltd/https://goodbet.ltd/https://bigbet.ltd/https://goodbet.live/https://luckbet.club/https://bigbet.club/https://luckbet.biz/https://goodbet.biz/https://luckbet.bar/https://hotbet.bar/https://goodbet.bar/https://bigbet.bar/https://luckbet.tw/https://hotbet.tw/https://bigbet.tw/https://luckbet.tv/https://hotbet.tv/https://bigbet.tv/https://luckbet.store/https://hotbet.store/https://goodbet.store/https://bigbet.store/https://luckbet.shop/https://goodbet.shop/https://luckbet.rest/https://hotbet.rest/https://goodbet.rest/https://bigbet.rest/https://luckbet.org/https://luckbet.ltd/https://hotbet.ltd/https://goodbet.ltd/https://bigbet.ltd/https://goodbet.live/https://luckbet.club/https://bigbet.club/https://luckbet.biz/https://goodbet.biz/https://luckbet.bar/https://hotbet.bar/https://goodbet.bar/https://bigbet.bar/ Arrocha - o ritmo da temporada - Blognejo

Arrocha – o ritmo da temporada

Arrocha – o ritmo da temporada

Mais um post da nossa série “constatação do óbvio”. Demorei tanto a escrever sobre esse tema (apesar de falar há meses que eu iria escrever alguma coisa a respeito) que o que vou falar aqui já é sabido por todos e está mais claro e evidente do que nunca. Mesmo assim, acho que ainda vale uma postagem.

De repente o arrocha se tornou o novo “ritmo padrão” da música sertaneja. O ritmo que não é (ou é, dependendo da forma como se analisa) nem dançante e nem romântico, nem uma coisa nem outra, ou as duas coisas ao mesmo tempo, e que talvez por conta justamente disso acabou caindo no agrado de uma grande parcela do público sertanejo, estimulando muitos artistas a incluírem músicas gravadas nesse ritmo em seus repertórios, seja integralmente ou apenas no refrão, o que é mais comum.

Pela primeira vez o nordeste influencia a música sertaneja sem ser necessariamente pela regravação de grandes hits já estourados por lá. Ao invés de apenas importar canções nordestinas (prática que atingiu seu ápice o ano passado, quando os dois maiores hits sertanejos do ano foram justamente canções já gravadas por bandas nordestinas, sendo que um deles se tornou hit mundial já com mais de 200 milhões de visualizações no Youtube), a música sertaneja passou a incorporar um ritmo nordestino, o que por si só já é louvável.

Para quem não vive nesse planeta, o arrocha se caracteriza pela pegada sensual. No nordeste, onde o ritmo nasceu, o arrocha é mais swingado, um pouco mais lento, mais romântico. Ele se originou da seresta, passando a adquirir os contornos contemporâneos por influência da música brega e romântica. A música sertaneja incorporou o ritmo, mas acrescentou bem mais “pressão”, tornando-o praticamente uma alternativa ao sertanejo dançante, como o vaneirão e suas vertentes. Veja as diferenças logo abaixo.

* Arrocha nordestino – Tayrone Cigano e Zezito – “Sua Paixão Proibida”

* Arrocha sertanejo – Israel & Rodolfo – “Vacilou, perdeu”

Na verdade, a arrancada do arrocha representa o início da retomada do comando da música sertaneja pelos goianos, depois de perder por um bom tempo o posto para os artistas sulmatogrossenses. A história do arrocha na música sertaneja, aliás, começa com os goianos. A incorporação do ritmo ao nosso segmento começou há pouco mais de 3 anos. Me corrijam se eu estiver errado, mas o primeiro grande hit a trazer a pegada do arrocha foi a música “Não vou mais chorar”, gravada pela dupla João Neto & Frederico no ano de 2009.

Essa música na verdade foi uma regravação. A dupla Maurício & Eduardo já havia gravado, inclusive com praticamente o mesmo arranjo e com produção do Bigair Dy Jaime e do Raynner Sousa. Vejam abaixo a primeira versão dessa música.

Acontece que antes dessa música se tornar sucesso, alguns artistas sertanejos já se arriscavam em trazer para o segmento as características desse ritmo nordestino. Alguns, aliás, foram mais longe e trocaram de fato o arrocha nordestino pelo sertanejo, como foi o caso do Léo Magalhães. Vejam abaixo, por exemplo, um vídeo de sua fase pré-sertaneja.

Entre os primeiros artistas sertanejos a se arriscarem na onda do arrocha, a banda Rosas do Vento, também de Goiânia, foi a que o fez de forma mais escancarada. Em um DVD gravado pela banda no início do ano de 2009, boa parte das músicas trazia essa pegada. Vejam abaixo alguns vídeos, um deles inclusive com a participação de um franzino Gusttavo Lima.

* Atração Fatal

* Jeito de Menina

* Calafrio – com Gusttavo Lima

Talvez o momento em que de fato o sertanejo encontrou o arrocha e percebeu nele seu grande potencial foi com o sucesso da canção “Minha mulher não deixa não”, gravada originalmente pelo Reginho e banda Surpresa e depois regravada por trocentos artistas sertanejos. Muitos sertanejos regravaram a música no ritmo original. Outros, no entanto, mudaram o ritmo. O próprio Reginho chegou a regravar a música com a participação do Gusttavo Lima e com produção do Dudu Borges mas com a levada diferente. Vejam abaixo duas versões com o próprio Reginho. A primeira com o Xandy do Aviões do Forró e a segunda com o Gusttavo Lima.

* Com o Xandy

* Com o Gusttavo Lima

Com o tempo, provavelmente percebendo o potencial dessa nova mistura de ritmos, artistas de outras regiões começaram a se aventurar no arrocha. O que se observa, entretanto, é que a entrada do arrocha na música sertaneja se deu de forma gradativa. Nos primeiros anos dessa incorporação, ninguém se arriscou a gravar uma música inteira nessa pegada. As músicas traziam uma parte em balada (comum às músicas do subgênero universitário) e outra (quase sempre o refrão) em arrocha. Até hoje, aliás, o que mais se observa é essa métrica, com músicas que misturam os dois ritmos. Vejam abaixo dois exemplos recentes.

* Luan Santana – Nêga (a parte “B” da música, ou o “estribilho”)

* Juninho Bessa – Vou dar o nó em você

Acontece que a galera aparentemente já está deixando de lado esse receio de incorporar definitivamente o arrocha à música sertaneja. Alguns artistas (poucos ainda) já estão gravando músicas totalmente tocadas no arrocha, sem a regrinha da “primeira parte em balada”. No seu novo DVD, o Cristiano Araújo ousou e acelerou ainda mais a pegada na música “Hoje eu sou seu meu bem”. A dupla Zé Ricardo & Tiago, do mesmo escritório do Cristiano Araújo, já lançou a primeira música do primeiro DVD, “Sinal Disfarçado”. Trata-se também de uma música 100% arrocha com a participação do Israel Novaes. Vejam abaixo as duas canções.

* Zé Ricardo & Tiago com Israel Novaes – Sinal Disfarçado

* Cristiano Araújo – Hoje eu sou seu meu bem

Por falar em Israel Novaes, aliás, ele é a representação mais evidente desse caminho para o qual se dirige a música sertaneja, principalmente entre os artistas goianos. A Audiomix, que gerencia artistas como Jorge & Mateus, Gusttavo Lima e outros, agora aposta as fichas num artista que é praticamente 100% arrocha. A primeira música dele, “Vem ni mim Dodge Ram”, se tornou hit sem que ele precisasse fazer um show sequer. Seu primeiro show, aliás, foi no último domingo na Villa Mix, em Goiânia. E ele já lançou uma segunda canção, também em ritmo de arrocha, mas um pouco mais parecida com os arrochas nordestinos, por conta da levada mais “light”. Ouçam abaixo as duas canções.

* Vem ni mim Dodge Ram – com Gusttavo Lima

* Depende

Curiosamente, acho que nem o próprio Israel Novaes tinha noção do potencial do arrocha. Vejam abaixo um vídeo gravado por ele em que ele canta uma versão “vanerão” da “Vem ni mim Dodge Ram”.

Como eu disse, o arrocha sertanejo é característico principalmente entre os artistas goianos, e provavelmente por isso um produtor goiano esteja se destacando mais que os outros nesse ritmo. Muito do destaque obtido pelo Bigair Dy Jaime em suas produções recentes se devem justamente à sua facilidade em produzir arrochas.

Vejo essa incorporação do arrocha ao gênero sertanejo de forma bastante positiva. Afinal de contas, essa mistura tem acrescentado uma nova pegada à música sertaneja, modernizando ainda mais o gênero e impedindo que ele se torne um clichê. O meu medo, no entanto, é que o arrocha, assim como aconteceu com a balada universitária, acabe se tornando mais do mesmo, que todo mundo passe a gravar coisas parecidas e ninguém mais se preocupe em acrescentar algo novo ao gênero. Beber da fonte do arrocha é saudável. Mas é sempre bom lembrar que uma hora a fonte seca.

Adendo:

Na verdade só tenho uma única reclamação sobre o arrocha: por que é que TODO artista que grava um arrocha tem que falar “arrocha, arrocha, arrocha” antes da música começar a ser tocada nesse ritmo? Acho que todo mundo já sabe que é arrocha, porra!!!

https://luckbet.tw/https://hotbet.tw/https://bigbet.tw/https://luckbet.tv/https://hotbet.tv/https://bigbet.tv/https://luckbet.store/https://hotbet.store/https://goodbet.store/https://bigbet.store/https://luckbet.shop/https://goodbet.shop/https://luckbet.rest/https://hotbet.rest/https://goodbet.rest/https://bigbet.rest/https://luckbet.org/https://luckbet.ltd/https://hotbet.ltd/https://goodbet.ltd/https://bigbet.ltd/https://goodbet.live/https://luckbet.club/https://bigbet.club/https://luckbet.biz/https://goodbet.biz/https://luckbet.bar/https://hotbet.bar/https://goodbet.bar/https://bigbet.bar/