Recentemente passei a integrar a associação de Músicos do Cerrado, presidida pelo roqueiro Nanji, com vice-presidência do sertanejo Arimatéia, citado aqui na semana passada. O objetivo da associação é lutar a favor dos direitos da classe musical na cidade de Uberlândia, principalmente contra os mandos e desmandos do órgão decadente conhecido como Ordem dos Músicos do Brasil.
Até o momento, já conseguimos importantes vitórias. Graças à ação da associação, conseguimos uma liminar que impede a Ordem dos Músicos de fiscalizar os trabalhadores da música no perímetro da cidade e exigir o pagamento da anuidade. Qulauqe fiscal da ordem que se atreva a descumprir essa ordem judicial terá que assinar também um boletim de ocorrência.
Os planos da associação incluem a criação de um Editora para facilitar o registro de músicas por parte dos compositores da cidade.
Minha participação na associação não se resume só a dar pitacos naum. Errr, na verdade se resume sim, hehehe. Minha falta de tempo não me permite me dedicar com mais afinco a esse tipo de empreitada. Mesmo assim, eu disse ao nosso presidente que, para qualquer coisa que bastasse apenas a inscrição, eu estaria disponível.
Em uma dessas ocasiões, assinei um testemunho sobre as falcatruas da ordem dos músicos, junto à procuradoria de justiça. Recentemente, foi realizada uma nova eleição, que acabou reelegendo a chapa, com algumas novidades. O Marcão aqui agora é o segundo secretário. Na realidade nunca fiz nada, mas permiti que meu nome fosse incluido na chapa, pelo menos pra demonstrar meu apoio.
Enfim, a questão não é se você pode lutar ou não pela sua classe, mas se você realmente tem consciência dos problemas e pelo menos apóia qualquer ação a favor de seus companheiros músicos.
E votem em mim nas próximas eleições, hehehe.