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O sertanejo universitário acabou!!!

Eu queria guardar este texto para depois dos lançamentos dos novos discos de alguns artistas da nova geração sertaneja. Isso porque somente após os referidos lançamentos é que poderemos comprovar o que será dito aqui neste texto. Mas acho que a discussão não pode esperar. Afinal alguns dos próximos lançamentos só vão ocorrer no fim do ano.

Nosso amigo e mais célebre comentarista anônimo Gaspar, o homem das tiradas geniais e humor ácido, vem promovendo uma campanha de divulgação do apocalipse que se aproxima na música sertaneja. Segundo ele, o sertanejo universitário está muitíssimo próximo do fim. Eu já vinha querendo falar exatamente sobre isso há algumas semanas, mas fui adiando por conta da… da…, ah, fui adiando. O fato é que concordo com o nobre amigo Gaspar, mas discordo da opinião do mesmo no que diz respeito ao que vem depois do fim do sertanejo universitário.

Enfim, primeiro falemos do fim do movimento “universitário” da música sertaneja. Ora, como começou esse movimento? Todos se lembram? Que eu me lembre, começou com álbuns recheados de regravações de sucessos sertanejos de 20 anos atrás em novas roupagens e discos totalmente acústicos. Hoje em dia, no entanto, o que se vê? Álbuns com canções próprias e inéditas e produções mais incrementadas nos discos. Até a guitarra está voltando, coisa que há uns dois anos atrás era inimaginável.

Algumas pessoas familiarizadas com Vlogs de sucesso no Youtube provavelmente conhecem o canal Maspoxavida, do paulistano PC Siqueira. Dia desses ele começou um dos vídeos fazendo uma observação interessante a respeito de um churrasco que rolava no prédio ao lado: “o pessoal do lado tá dançando ao som de um sertanejo moderno, ou, como o pessoal chama, ‘universitário’… aliás, já viram como tudo o que é moderno o pessoal tende a chamar de universitário?”. Ora, mesmo o jovem vlogueiro não tendo nada a ver com música sertaneja, uma interessantíssima colocação foi feita.

Acontece que o termo “universitário” foi tão absurdamente explorado comercialmente falando que tudo o que apareceu na música sertaneja nos últimos 5 anos foi tachado como “universitário”. Ora, ninguém até hoje definiu exatamente o que é “sertanejo universitário”. Eu já tentei várias vezes. Aliás, um dos meus primeiros textos no blog dizia respeito exatamente a isso. Mesmo assim, acho que ainda não consegui achar a definição correta. O Bruno, do Marrone, costuma dizer que “sertanejo universitário nada mais é que um sertanejo mais acelerado”. Mas hein? Como assim? Qual a fundamentação técnica dessa frase? O fato é que ninguém, nem mesmo o Bruno e nem mesmo eu (o rei de todo o saber sertanejo na Internet, pfffff), conseguiu criar uma definição 100% correta.

E nesse constante suceder de erros sobre o que realmente quer dizer o termo e como utilizá-lo, artistas e mais artistas surgiram tentando se aproveitar do rótulo para conquistar uma pitadinha de suucesso. Slogans à exaustão como “explosão do sertanejo universitário”, “novo sucesso universitário”, “revelação do sertanejo universitário”. O fato é que os artistas que acabaram sendo alçados ao status de representantes desse segmento nunca fizeram questão de abraçar o termo para si. Eles foram na verdade empurrados a aceitar a alcunha, ainda que não de forma declarada.

No entanto, e de forma bem inteligente, grande parte dos artistas dessa nova geração se preocuparam em sair aos poucos do círculo em que se encontravam, buscando tornar o próprio trabalho mais autoral e subjetivo. Por “autoral” entendam “próprio” e não apenas “composto por si mesmo”. Victor & Leo, que faziam um sertanejo agitado, acústico e repleto de regravações na época em que despontaram, hoje fazem um trabalho totalmente peculiar e criativo. Eles eram, SIM, parte do sertanejo universitário, mas a partir do disco “Borboletas” se tornaram uma dupla inovadora e diferente. João Bosco & Vinícius, a partir do disco “Curtição”. Jorge & Mateus se tornarão a partir do disco que será lançado em breve. E isso se repete com diversos outros artistas.

Somente os que não se apegaram ao termo, que nunca se referiram a si mesmos como dupla “universitária”, somente esses artistas conseguiram continuar num alto patamar de sucesso. Todos os outros que cederam à tentação do rótulo ou que insistiram numa divulgação com base no modismo caíram. Nada de “explosão universitária”, nada de “revelação da música sertaneja universitária”. Os artistas de hoje se intitulam sertanejos apenas e abraçaram a nova influência pop que predomina no segmento, diferente da influência que o sertanejo universitário sofria do sertanejo romântico dos anos 90. Luan Santana, o mais forte nome sertanejo na atualidade, não é comumente descrito com um artista do segmento “universitário”. E o trabalho dele talvez seja o melhor exemplo até agora da influência pop que a música sertaneja sofre e de como isso se reflete na aceitação do público.

O fato é que o famigerado “sertanejo universitário” já morreu. Seus elementos mais predominantes foram abandonados e o que sobrou foi unicamente o sucesso de seus principais artistas. Se no auge do sertanejo universitário, tínhamos a predominância das produções do Pinnochio, hoje o que se vê é a saudável competição (de qualidade e sucesso) entre os trabalhos produzidos pelo Dudu Borges e pelo Ivan Miyazato, claramente mais pops que os do maestro.

O público ainda insiste em utilizar o termo e atacar os artistas tidos como parte desse sub-segmento. Acontece que o rótulo (afinal era apenas isso que ele representava, um rótulo) já morreu e os principais artistas sertanejos da atualidade tentam, contra vários pensamentos negativos e torcidas contrárias, fortalecer a música sertaneja cada vez mais, de forma que ela continue fazendo parte do dia a dia do brasileiro de uma forma bem intensa. O apocalipse não vai acontecer. A música sertaneja não vai acabar. Apenas encerramos mais um capítulo da história do segmento e iniciamos outro. Espero que seja tão interessante quanto o que acabamos de acompanhar.

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