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Zezé di Camargo & Luciano

Vou ousar dizer que a carreira de Zezé di Camargo & Luciano se divide em “POUCO ANTES DO FILME” e “LOGO DEPOIS DO FILME”. Vejam bem. Antes do filme, Zezé di Camargo & Luciano funcionavam como um reloginho. Um novo CD a cada ano, sempre em meados do mês de outubro. Lançamento no domingão do Faustão, onde eles iam e dublavam 80 % das músicas do CD, que já saía com uma média de 700 mil cópias vendidas, quase sempre ultrapassando rapidamente a marca do milhão. Todo mundo ficava esperando o lançamento do novo CD. Eu sou um grande exemplo. Por vários anos a fio, comprei o CD original da dupla logo no dia em que chegava às lojas. Era prazeroso ouví-los. As letras melosas, mas com a marcante interpretação do Zezé di Camargo, me deixavam extasiado.

Nos meses que se antecederam ao filme, no entanto, os problemas com a voz do Zezé obrigaram a dupla a mudar a estratégia. O último CD em que a voz do Zezé di Camargo estava, teoricamente, em boas condições foi o CD em que eles regravaram “Fui Eu”, justamente o último CD antes do filme. Pouco antes do filme, eles chegaram a lançar um DVD, o Ao Vivo Na Estrada, que foi o atestado definitivo de que Zezé di Camargo não era mais o mesmo. Aquele cantor que todos admiravam até poucos anos atrás tinha mudado. Aquela voz marcante, rasgada, tirada das entranhas, não existia mais.

Veio o filme, a trilha sonora do filme (que aliás é excelente), o CD “Diferente”, e a dupla não lançava mais nenhum CD à moda antiga, com a mesma pompa. O CD “Diferente” era, aliás, uma apanhado de algumas canções da dupla que não tinham feito tanto sucesso, colocadas em nova roupagem. Perdoe, Jesus Cristo, se eu estiver enganado, mas algumas das canções creio eu que foram produzidas em cima da voz do Zezé gravada nos discos anteriores, já que algumas músicas eram as mesmas. Além disso, foi inserida uma ambiência, com o intuito claro de abafar a voz do Zezé e não evidenciar os problemas.

Tornou-se um tabu falar da voz do Zezé. O Bruno (Bruno & Marrone) ousou dizer certa vez que o Zezé tinha perdido a voz e levou uma tarracada. Desde o filme, Zezé di Camargo & Luciano passaram a negar qualquer problema com a voz do Zezé e, a cada lançamento (três: a trilha do filme, o CD “Diferente” e esse novo), ele vem a público com a mesma ladainha de que sua voz está recuperada e tudo.

O filme deu à dupla um prestígio que eles não tinham antes. Eles passaram a ser tratados como intelectuais, dando pitaco em tudo o que aparecia. Recentemente eles vieram a público criticar a fama dos ex-BBBs, só pra dar um exemplo. Como se isso fosse de alguma validade. E, dois anos depois do último disco oficial, eles resolveram que era hora de um novo lançamento. E vem o Zezé de novo com a mesma ladainha de todos os últimos lançamentos: “Blá, blá, blá, eu estava com problemas na voz, blá, blá, blá, mas já estou curado, blá, blá, blá…”.

Com o novo CD, eles retomam o mesmo esquema de divulgação que adotavam antes dos problemas com a voz. CD lançado dois meses antes do natal, com média de 15 faixas, com as mesmas guitarras dobradas, os mesmos arranjos de violões de nylon, a mesma interpretação rasgada em algumas canções. A única diferença foi a ordem dos veículos utilizados. Primeiro a imprensa escrita e, depois, rádio e TV. E, ao optarem primeiramente pela imprensa escrita, ficou evidente que eles queriam prestar esclarecimentos com relação à carreira. Num evidente medo de perder seu público, Zezé di Camargo e Luciano resolveram cuspir palavras contra quase todos aqueles que têm feito sucesso atualmente, os “universitários”. Quem teve a oportunidade de conferir as entrevistas da dupla no decorrer da semana passada sabe do que estou falando. Além, é claro, da já conhecida ladainha de que tudo está como era antes.

Como sempre, o novo CD vem sem título, com produção assinada pelo César Augusto, músicas daqueeeeeele jeito. O Zezé quer tentar mostrar pra todo mundo que continua em forma. Sinto dizer, caros leitores mas o Zezé definitivamente NÃO está em forma. Eu assisti a um show da dupla recentemente e constatei com meus próprios olhos e ouvidos que o show foi dublado durante 70 % do tempo. E descaradamente, já que em alguns momentos o Zezé cantava junto com a voz gravada! Na verdade, o Luciano assumiu o domínio do palco por completo, para amenizar a evidente queda na qualidade da voz. Além disso, no mesmo evento ainda aconteceu o show de João Neto & Frederico, que deram um baaanho em Zezé di Camargo & Luciano, tanto na qualidade do show como na parte técnica, prova de que os “universitários” têm cacife pra incomodar Zezé & Luciano.

No novo CD, recursos como a afinação digital, conforme observaram alguns leitores, foram amplamente utilizados. Além disso, os backing vocals trabalharam como nunca. Tem canções do disco que são cantadas quase que inteiras com os backing vocals acompanhando. O volume da segunda voz do Luciano também foi ligeiramente aumentado. Tudo com a clara intenção de abafar a primeira voz.

O repertório do CD traz canções dos mais renomados compositores brasileiros, como Rick, Carlos Randall, Danimar, César Augusto, Serginho Pinheiro, Elias Muniz, Fátima Leão, Tivas. O Zezé assina apenas três canções do CD, três das melhores, diga-se de passagem, apesar de uma delas já ter sido gravada por Rick & Renner (com a participação de Zezé & Luciano, no CD “Credencial”). No repertório, mais uma queimada de língua da dupla. Nas entrevistas da semana passada, eles criticaram as duplas que regravam antigos sucessos. Pois neste CD, das 15 faixas (a faixa 01 é um desabafo falado, então não conta), nada menos que 6 são regravações. Ora, onde está o ineditismo defendido pela dupla nas entrevistas da última semana? Das regravações, além de “Nunca amei assim”, temos “A distância”, de Roberto Carlos, “É o amor” em versão instrumental e TRÊS músicas da dupla Ataíde e Alexandre. A faixa “Não quero te perder” (a melhor do CD) teve o arranjo composto especialmente pelo grupo Roupa Nova. Um deslize foi, na minha opinião, a canção “Valeu Demais”, um reggaezinho sem graça onde os backing vocals fazem todo o trabalho. Um acerto foi a canção “Pelos Botecos do Brasil”, do Rick, um axezinho bem bolado e pra cima.

A dupla sempre optou por não arriscar. O único risco que eles correram foi com o CD “Diferente” (até o nome era uma descarada demonstração de que Zezé di Camargo & Luciano estavam tentando se adaptar), que se mostrou um fiasco se comparado com os números da carreira da dupla. Zezé di Camargo é o primeiro a declarar que “em time que está ganhando não se mexe”. Compreensível, porque 27 milhões de discos vendidos, em cerca de 20 lançamentos, não é pra qualquer um. No entanto, tal opção da dupla os fez parar no tempo.


Fazendo uma analogia com os outros AMIGOS, enquanto Leonardo optou por atender o que o seu público espera, sem implorar a atenção de outros públicos, Chitãozinho & Xororó resolveram, como sempre, se inserir nas mudanças, continuando o histórico pioneirismo da dupla. Alguém se lembra de outra dupla sertaneja na MTV, por exemplo? Já Zezé di Camargo & Luciano parecem ter optado por implorar a atenção de outros públicos, inclusive os que procuram coisas novas. No entanto, eles não admitem mudar, em nenhuma circunstância. Eles querem fazer seus discos da mesma forma que há dez anos atrás, sem querer enxergar que o mercado evoluiu e que eles já não são mais os mesmos. O público quer coisas novas. O público quer mudança. E Zezé di Camargo & Luciano parecem querer continuar enfiando o “velho” na nossa goela abaixo, ainda que o Zezé não seja nem metade do que era há dez anos. Nem que pra isso seja necessário ludibriar, enganar, mentir para o mesmo público que os consagrou.


Quantas não são as pessoas que aguardam ansiosamente um novo CD de Zezé di Camargo & Luciano para desembolsar suados R$ 30,00 na compra de um CD? Essa semana eu tive a prova. Uma senhora, amiga minha, me ligou desesperada quando leu no blog que eles estavam lançando um novo CD. Ontem mesmo, na data prevista para o lançamento, ela foi numa das únicas lojas da cidade que ainda têm CDs originais à venda. É a esse público que Zezé di Camargo & Luciano devem a mínima satisfação. Ao público que, independente da voz, independente das declarações idiotas e desnecessárias, os apoiam incondicionalmente. Eu já não compro mais CDs originais da dupla. Primeiramente pelo preço e “segundamente”, porque não acho que eles mereçam mais o meu apoio. Sou fã. É por causa de Zezé di Camargo & Luciano que eu amo música sertaneja. Então a decepção com as mentiras é inevitável. Um pedido aos dois: abram os olhos. Se eu, que cresci ouvindo as canções da dupla, já não sinto mais o mesmo carinho, imagina o Zé, o João, a Maria, a Joaquina e tantos outros brasileiros que estão pensando se gastam os R$ 30,00 num CD de Zezé di Camargo & Luciano original ou em mais um bujão de gás, ou conta de água, ou itens de cesta básica.


Lembrem-se que é desse público que vocês vivem e não dos universitários. Vocês precisaram de apoio um dia, que tal retribuir um pouco? Se cantar já não dá e só sobrou a conversa fiada, aposentem-se. Pelo menos o legado deixado até agora vai permanecer intacto.


Nota: 5,0 (não pelo CD em si, mas por toda a atual postura da dupla)

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